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ABAL destaca o papel estratégico do alumínio no setor energético durante seminário

A presidente-executiva da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), Janaina Donas, participou do Seminário Lide | Energia, realizado no dia 21 de maio na Casa Lide, em São Paulo. O evento reuniu lideranças do setor, empresários e especialistas em regulação para debater o futuro do mercado brasileiro de energia.

Na ocasião, foram discutidos temas como o Plano Brasileiro para o Crescimento da Transmissão Energética e a relação do PIB com os investimentos no setor. A presidente da ABAL contribuiu para as discussões sobre as perspectivas do plano e destacou como o alumínio brasileiro pode ser um grande aliado na descarbonização.

Importância estratégica do alumínio

Janaina apresentou um panorama sobre a integração da indústria do alumínio com o setor elétrico, destacando a relação intrínseca entre a alta demanda por energia elétrica e a oferta de cabos de alumínio. A executiva ressaltou que os cabos são um dos segmentos mais relevantes da indústria do alumínio no Brasil, evidenciando a importância estratégica dessa conexão para o desenvolvimento econômico e energético do País. Também chamou a atenção para o fato de o setor ser eletrointensivo. Isso, além de ser um item de competitividade, posiciona o alumínio como uma solução crucial para a expansão das redes de transmissão energética.

O alumínio colabora significativamente para a economia brasileira, não só pela geração de empregos, mas também por sua contribuição para uma balança comercial superavitária, geração de renda e arrecadação de impostos. No entanto, a presidente da ABAL ressaltou o baixo consumo per capita do alumínio no Brasil, que é de 7,5 kg por habitante, em comparação com a média mundial, de 22,4 kg por habitante. Esse dado aponta para um grande potencial de crescimento tanto no mercado interno como no mercado externo.

“O alumínio é um material estratégico para diversos setores industriais, principalmente nos segmentos de eletricidade, transporte, construção civil e embalagem. No setor elétrico, a demanda por cabos condutores de alumínio para expansão das redes de transmissão está crescendo, especialmente com a transição para fontes renováveis de energia, como a solar, que é 25 vezes mais intensiva em alumínio”, afirma Janaina.

Estudos do International Aluminium Institute (IAI) indicam que a demanda global por produtos de alumínio deve crescer 40% até 2040, impulsionada pela transição para uma economia de baixo carbono.